Os transportes terrestres são essenciais para o ser humano, pois através dele, o homem poderá se locomover tanto para locais com pouca distância, como para grandes distância por vias terrestres.
A criação da roda foi um dos inventos que auxiliou no surgimento do transporte terrestre. Mas antes disso, na pré-história, o homem utilizava alguns meios para transportar cargas. Acredita-se que um dos primeiros meios de transporte terrestre de carga foi um trenó feito com casca de árvore ou pele de animais. Seu formato garantia a movimentação em locais com neve, gramados ou semi-alagados.
Posteriormente, foram utilizados rolos de madeira para deslocar um animal de um local para o outro, este seria o precursor da roda. Existem muitas teorias sobre seu surgimento, mas não há um registro do exato momento. Afirma-se que os primeiros vestígios foram encontrados na civilização Suméria, cerca de 3000 a.C., em uma carroça com rodas de madeira. A roda possibilitou o transporte de cargas pesadas em terrenos diversos como planícies e locais com plantas rasteiras. Outros povos como os Babilônicos, os Mesopotâmicos e os Assírios usaram a criação dos Sumérios com os carros e aperfeiçoaram para diversas finalidades, tanto para uso comum, quanto para a guerra.
Em 2000 a.C., surgiu na Ásia Menor, no Norte da Europa e na China, rodas leves e maciças, com raios, que auxiliaram na movimentação rápida dos carros, especialmente em combates. Posteriormente, foram usadas em carroças e carruagens. No Egito, os carros surgiram através do povo Hicsos. Os carros de guerra se tornaram mais ágeis, sendo construídos com grande qualidade.
Já em 1000 a.C., na Europa Ocidental, a civilização Celta utilizou um metal para cobrir as rodas das carruagens para que se tornassem mais duráveis e resistentes.
No ano de 1888, o inventor John Dunlop, na Escócia, criou pneus com câmara que foram utilizados em uma bicicleta. Em 1895, Edouard Michelin utilizou a invenção de Dunlop e a adaptou aos automóveis, que inicialmente eram criados com rodas de madeira. Essa invenção foi uma das que revolucionou o transporte terrestre. Já no início do século XX, as rodas começam a ser fabricadas com metal e outros materiais, dentre eles os compostos de carbono.
Classificação dos Veículos Terrestres
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, os veículos podem ser classificados quanto:
À tração (forma em que o veículo é movimentado).
À espécie (se refere à utilidade do veículo).
À categoria (se refere a propriedade do veículo, se ele é da Administração pública e indireta ou de outros órgãos e empresas).
ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres): criada pela Lei nº 10.233 de 2001, vinculada ao Ministério dos Transporte é o órgão responsável pela concessão de ferrovias, rodovias e transporte ferroviário, relacionadas à infraestrutura. Realiza a permissão do transporte coletivo regular através dos meios rodoviário e ferroviário e autorização do transporte de passageiros por meio de empresa de turismo, além do transporte internacional de cargas, transporte multimodal e terminais no Brasil; e também no transporte dutoviário.
DNIT (Departamento de Infraestrutura de Transporte): é um órgão responsável pela operação, manutenção restauração/reposição e ampliação do Sistema Federal de Viação.
Os transportes terrestres podem ser divididos em três segmentos:
O transporte rodoviário é composto pelas rodovias, estradas e ruas. São nelas que veículos como carros, ônibus, caminhões, dentre outros, realizam o transporte. É um dos principais tipos de transporte no Brasil e também fundamental para o transporte de cargas;
O transporte ferroviário é mais popular fora do Brasil, em países que desenvolveram a sua malha ferroviária. Faz parte desse tipo o trem, o metrô e suas variações, pois utiliza ferrovias para sua movimentação;
É o tipo de transporte que carrega líquidos e gases combustíveis em longas distâncias, tais como minérios, grãos, petróleo ou produtos gasosos. Ele é realizado por meio de dutos (tubos ou cilindros). É a forma mais segura para transportar petróleo e gás natural das refinarias para outros locais. Esse tipo de transporte facilitou a vida das pessoas, pois com ele é possível levar gás e aquecimento para as casas. O transporte dutoviário pode ser dividido em:
Os produtos são distribuídos por bombas de compressão ao longo de tubos e esse tipo de transporte exige toda uma infraestrutura para distribuir os combustíveis do local de origem até o destino certo, além de um alto investimento em manutenção. Podemos encontrá-lo de três formas:
História das Dutovias
Os dutos já eram conhecidos desde a antiguidade. Os primeiros começaram a ser usados na China, criados a partir de bambus. Os Egípcios e os Astecas utilizavam cerâmicas para construção.
Na indústria, esse tipo de transporte começou com a coleta de petróleo até as estações de produção. As ferrovias eram distantes e por isso, não era viável transportá-lo por esse meio. Assim, o transporte era feito por barco. Quando a produção de petróleo aumentou, foi necessário pensar em outro meio para transportá-lo: através das tubulações. Em 1865, nos Estados Unidos, na Pensilvânia, o primeiro oleoduto foi construído com ferro fundido, 2 polegadas de diâmetro e extensão de 8 km, ligando o campo de produção a estação central de carregamento. E depois, foi sendo implementado em outros locais.
No Brasil, a primeira via começou a funcionar em 1942, na Bahia, ligando a Refinaria Experimental de Aratu e o Porto de Santa Luzia.
Vantagens:
- Transporte de grandes quantidades de produtos;
- Rápido, seguro e econômico;
- Não há gasto com embalagens;
- Reduz as chances de poluição.
Desvantagens:
- Exige muito investimento de infraestrutura.
Composto por motor e quatro rodas, corresponde a todos os veículos com autopropulsão que são movimentados por meio de diesel, gás, álcool, gasolina ou outro tipo de combustível. Dentre os primeiros automóveis estão o criado pelo mecânico Johann Haustch, em 1649. Ele utilizava engrenagens e pedais para sua movimentação e era possível dar 2000 passos por hora. Já o carro moderno foi criado na Alemanha, por Karl Benz, em 1886, um veículo de três rodas com motor de combustão interna. A partir daí, o automóvel foi se aprimorando e durante todo século XX, não parou de ser renovado, no design, na tecnologia e na acessibilidade.
O ônibus, também conhecido como autocarro é um veículo com capacidade para transportar uma determinada quantidade de passageiros. Antes de 1800, já haviam ideias desse transporte, mas ele não era chamado de ônibus. Essa expressão teria surgido na França, em 1826, com a criação do transporte coletivo moderno, chamado popularmente de omnibus. O serviço foi criado pelo empresário Stanislas Baundry que desejava levar clientes até sua casa de banhos que era longe da cidade de Nantes. Ele tinha todos os horários e ponto de parada definidos.
O caminhão é um veículo utilizado para o transporte de cargas pesadas. Os alemães Daimler e Maybach foram os criadores do primeiro caminhão do mundo. Ele se chamava Daimler-Motoren-Gesellschaft e em 1896, desfilou pelas ruas da Alemanha, na cidade de Cannstatt. Seu objetivo exclusivo era carregar produtos, era simples e havia apenas o lugar para o motorista.
É um veículo de transporte urbano suspenso que trafega em uma linha elevada e funciona através de um sistema de propulsão a ar, movido por ventiladores elétricos. Esse transporte é uma adaptação do transporte aéreo com o transporte terrestre. O sistema desse veículo inicialmente foi pensado por Oskar Coester, um empresário e inventor brasileiro, na década de 60. O primeiro protótipo foi construído em 1977, pela Coester Equipamentos Eletrônicos S.A.
A motocicleta, chamada também de moto, é um projeto de aprimoramento da bicicleta. Ela é um veículo com duas rodas e motorizado.
É um veículo de baixo custo, devido a sua economia no combustível e possui um valor mais acessível do que os outros automóveis (o valor varia de acordo com o modelo da moto).
Veículo que faz parte do transporte ferroviário. Ele possui vários vagões interligados que se movimentam por meio de trilhos (carris), pode ser utilizado para o transporte de pessoas ou cargas. Antigamente era conhecido como maria fumaça, por ser movido a vapor. A primeira locomotiva foi inaugurada na Inglaterra, em 1814, pelo inglês George Stephenson, este também foi construtor da primeira estrada de ferro. Já em 1958, a locomotiva evoluiu para um trem movido a diesel (cujo inventor foi o engenheiro alemão Rudolf Diesel). Depois, em 1963, originou-se o primeiro metrô do mundo, em Londres: a Metropolitan Line. Outra invenção foi o trem-bala, com velocidade acima de 200km/hora, foi inaugurado em 1964, no Japão.
Transporte urbano para tráfego de pessoas. É uma opção prática para fugir de congestionamentos, costuma ser muito mais rápido que os carros e ônibus. Pode ser movido a óleo diesel ou eletricidade.
Veículo urbano que funciona por meio de eletricidade e se movimenta sobre trilhos. Através dele, é possível carregar passageiros e mercadorias. Os bondes foram implantados entre o fim do século XIX e início do século XX, encontrados nas áreas mais antigas de algumas cidades. Sua locomoção se dá sobre carris e é destinada exclusivamente a transporte de passageiros. É um meio muito comum na Europa, principalmente, em locais com pontos turísticos. No Brasil, existe um bonde que funciona no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro. Sua inauguração aconteceu em 1896, através da Companhia de Transportes Coletivos.
Movido por energia elétrica, é um tipo moderno de bonde, feito com uma estrutura mais leve. O objetivo dele é atender a demanda de transporte de passageiros em grandes cidades. Algunes deles foram planejados para implantação em algumas metrópoles brasileiras para desafogar o sistema de transporte público para Copa de 2014.
Precursor da roda, era um técnica que consistia em colocar rolos de madeira para a movimentação de um animal morto.
Criado com pele de animal ou casca de árvore era um trenó criado para transportar cargas.
Dispositivo antigo composto por duas varas que ficavam presas ao dorso de animais, tais como cavalos ou cachorros, para deslocar cargas. Foi criado na pré-história e era um meio utilizado pelos indígenas da América do Norte.
Nota-se que o primeiro carro com rodas pode ter sido criado pelos Sumérios, com rodas e peças de madeira, puxados por animais. Cerca de 3000 a.C., os carros podiam ser usados tanto para transportar pessoas, quanto para a guerra. Posteriormente, os povos da Mesopotâmia, Babilônia e Assíria criaram um aperfeiçoamento para os carros dos Sumérios. Nesse período surgiu a roda com aros, mais difícil de produzir, porém garantia uma rapidez e agilidade em combates. Ao invés da mula, utilizaram o cavalo que era mais rápido e haviam cordas em seu pescoço para que puxassem o carro, técnica que durou até a Idade Média. No Egito, os carros de guerra tornaram-se mais leves, esse meio de transporte chegou até a civilização por meio da invasão aos povos Hicsos, cerca de 1670 a.C.
Carpentum - foi usado por muitas civilizações e era um carro composto por duas rodas conduzidos por cavalos que levavam sacerdotes; havia uma versão com quatro rodas, mas era exclusivo para altos cargos como imperador e magistrado. Era um carro fino que poderia servir até para cerimônias de casamento, onde as mulheres eram levadas.
Cisium - do século I d.C, era um veículo de duas rodas utilizados pelos Romanos. Outros eram a raeda, com quatro rodas e a carruca.
Pilentum - era uma espécie de carro usado para o transporte de objetos religiosos e estátuas de deuses.
Outro meio de transporte comum na época, era uma carroça que servia para carregar prisioneiros durante as guerras. A civilização que ganhava capturava as famílias dos perdedores que eram forçados para ir ao seu país em uma carroça. Lá eram mantidos em cativeiro. As carroças também foram utilizadas no Império Romano para o serviço de correios que eram realizados apenas pelo Estado com cavalos e local para hospedagem. As carroças de duas rodas foram usadas ainda mais na agricultura, sendo um meio muito utilizado pelos camponeses.
Foi um meio de transporte com quatro ou duas rodas, puxado por um animal. Quando foram criadas, eram chamadas de carreta oscilante e depois adquiriram o nome de carruagem. Uma das maiores inovações nesse veículo foi a inserção da suspensão (feita com correias de couro ou correntes), que deixavam o transporte mais confortável e amenizava os impactos pelo caminho. Com o passar do tempo foi evoluindo e suas características mostravam muito das condições sociais do seu dono. As carruagens reais, por exemplo, tinham a exclusividade de ter no teto uma cobertura vermelho-escarlate.
No século XVII, as carruagens se tornaram mais confortáveis e leves. Antigamente, a caixa volumosa do transporte lembrava uma gaiola e eram mais pesadas. Em 1661, Blaise Pascal, criou o primeiro transporte coletivo com carruagens, que possuía itinerários, preços e horários próprios. Elas tinham capacidade para oito pessoas. O serviço foi inaugurado em 1662 e o primeiro usuário foi o rei Luís XIV, foi utilizado por 10 anos e depois o transporte coletivo só seria usado no século XIX, por meio de Stanislas Baundry.
No reinado de Luís XIV, foram os franceses que dominaram as inovações que seriam criadas nesse transporte. Elas eram mais ornamentadas, finas e pintadas pelos artistas do período. Uma das mais finas era a carruagem do rei, que vivia ostentando-a pelas festas, que eram recorrentes no século XVII. Desde esse século os padrões de carroças, carretas e outros veículos semelhantes já tinha sido fixados. Existiam viaturas de dois a três cavalos, o condutor ficava nas costas do animal, eram leves, ágeis e duas pessoas conseguiriam carregá-la se fosse preciso.
O precursor das cadeiras de rodas é um veículo criado por Stephan Farfler, em 1649, na Alemanha. Ele criou um sistema de engrenagens que permitia movimentar as rodas dianteiras. Foi essencial para os deficientes físicos.
Leonardo da Vinci foi o primeiro a criar um modelo de bicicleta em 1490, porém nunca chegou a ser construída. E, por isso, o marco inicial da bicicleta surge no ano de 1790, quando um conde Monsieur de Sivrac, da França, criou o Celífero - duas rodas ligadas por meio de uma viga de madeira que se movimentava com o impulso dos pés. Logo em 1816, o barão alemão Karl von Drais, usou o modelo anterior e adaptou a um que teria um sistema de direção que permitiria um maior equilíbrio e realização de curvas. Sua bicicleta foi chamada de Draisiana. Com os avanços, a bicicleta foi patenteada em 1818, em Paris. Foi considerada uma das bicicletas mais antigas produzidas na França e chamada de cavalinho-de-pau sem pedais. Seu primeiro modelo causava cansaço aos utilizadores porque não haviam pedais.
Assim, a corrida pela criação de um sistema eficaz de impulso foi iniciada e em 1840, Kirkpatrick Macmillan elaborou um tipo de pedal que foi inserido à roda traseira e com eles a bicicleta se tornou mais estável. Seu modelo possuía uma roda dianteira maior do que a traseira. Eram chamadas de velocípedes.
Em 1855, Pierre Michaux, um francês ferreiro especializado em carruagens criou de fato, o pedal que interligou as rodas do veículo, um sistema que utilizava alavancas e pedais, que garantiam maior impulso ao veículo. Ele foi o responsável, juntamente com seu filho Ernest Michaux por comercializar os primeiros modelos de bicicleta, e a partir dela, todos os outros foram sendo adaptados. Com a Revolução Industrial, várias inovações surgiram pela Europa. Dentre elas, foi projetado o biciclo chamado de Grand-Bi, na Inglaterra, por James Starley, um operário de uma fábrica. Esse modelo foi patenteado pelos donos da fábrica onde trabalhava, em 1870, com o nome de Ariel e assim, passaram a ser produzidos industrialmente. Outra novidade foi o triciclo, que surgiu na Itália, em 1869, a partir de uma invenção de Raimondo Vallani.
Em 1874, surge a primeira bicicleta com sistema de corrente vinculado às rodas, de Harry John Lawson. Porém, quem criou a primeira bicicleta da modernidade foi John Kemp Starley, em 1880. Com a sua morte, seu neto melhorou o modelo que ele criou chamando-a de Rover. Em 1888, John Boyd Dunlop patenteou a primeira versão da bicicleta com pneu de borracha, quando criou um triciclo para o filho. Mas antes, em 1845, Robert Thomson, um escocês já havia patenteado um pneu de borracha vulcanizada, que servia apenas para carroças. Em 1898, os franceses André Michelin e Edouard criaram um tubo de borracha com uma válvula que controlava a entrada o ar. Assim, originaram-se as bicicletas modernas com rodas de borracha, pedais, correntes, guidão e quadro.
A motocicleta surgiu como a evolução da bicicleta. Os primeiros modelos foram desenvolvidos entre 1868 e 1869, com motores a vapor. Até 1885, com a invenção da motocicleta movida à gasolina, alguns engenheiros europeus já tinham trabalhado para melhorar o desempenho da máquina, tanto que ela chegava a rodar em uma velocidade aproximada de 64Km/h, o que era muito para época. A primeira motocicleta com motor de combustão interna foi inventada por Gottlieb Daimler que inseriu um motor a gasolina numa bicicleta que foi adaptada. Na França, produziu-se a primeira moto para comercialização em 1894.
A primeira fábrica de motocicletas surgiu na Alemanha e aos poucos outras unidades foram sendo criadas em vários países da Europa. Mas foi nos EUA que esses veículos começaram a se popularizar, principalmente no início do século XX. Nessa época, elas se tornaram símbolo de modernidade, por causa da tecnologia dos motores de explosão.
Durante a Segunda Guerra Mundial, as motos japonesas invadiram o mercado consumidor pelo designer arrojado, moderno e pelo preço mais barato do produto final.
No fim da Segunda Guerra, as motos representavam a rebeldia e a negligência dos jovens da época. Grupos que se reuniam por terem em comum a moto e a filosofia de viver sem destino trouxeram a fama das motocicletas que se propaga até hoje, através do estereótipo dos motoqueiros cabeludos vestidos com roupas de couro. É o caso do grupo californiano “Hells Angels”, formado em 1948, que ganhou fama por causa dos filmes hollywoodianos.
O filme Easy Rider, sem destino (1969), do diretor Dennis Hopper, ficou famoso por mostrar a realidade dos motociclistas americanos daquela época. É um filme de contracultura. Marcou toda uma geração, principalmente por mostrar como protagonistas dois anti-heróis. Os personagens principais eram traficantes de drogas que viajam de moto pelos EUA com o objetivo de chegar à Nova Orleans para a festa de carnaval (Mardi Gras).
No Brasil, a princípio do consumo nacional de motocicletas era limitado e a maioria importadas da Europa e dos Estados Unidos. No início de 1910 várias marcas já existiam no país e isso aumentou o número de clubes dedicados a apreciação das motos. Entre as décadas de 70 e 80, chegaram várias montadoras ao país.
O primeiro automóvel moderno foi criado em 1886, por Karl Benz, na Alemanha. Tinha motor movido à gasolina e somente três rodas. Logo, outros fabricantes tentavam aperfeiçoar a invenção sobre rodas e colocá-la no mercado. Foram idealizados novos modelos na Europa e nos EUA.
Depois da Primeira Guerra, os fabricantes começaram a produzir os automóveis em série; nessa época, as fábricas estavam nos países mais desenvolvidos e a concorrência era muito acirrada. No Pós-Segunda Guerra é que eles começaram a chegar com mais força nos países da América Latina.
No Brasil de Getúlio Vargas, o mercado estava aberto para grandes marcas como Ford e General Motors, desde a década de 1930. Mas foi no governo de Juscelino Kubitscheck que os automóveis começaram a ser também fabricados em território nacional, o que os fez, ao longo do tempo, mais acessíveis ao brasileiro.
Por conta da abertura, estradas tiveram que ser construídas em todo país para os carros. Depois da década de 90, mais marcas chegaram ao Brasil, os modelos foram se renovando, assim como a tecnologia dos automóveis. Hoje, os carros não param de ser reinventados, as mais novas tecnologias garantem maior segurança, facilidades para passar marcha (carros automáticos) e para estacionar a partir de câmeras embutidas.
Perua: As peruas também são chamadas de “station wagons” são ideais para uma família grande e para quem gosta de viajar com muitas bagagens.
SUV (utilitário esportivo): É um carro para quem vive na cidade ou no campo, mas alguns modelos não são indicados para a cidade grande. São automóveis com carroceria alta e podem ser usados em qualquer terreno, tem um ótimo acabamento e uma tecnologia avançada.
Hatch: São os tipos de carro mais baratos e muitas vezes possuem motor flex e opções com três ou cinco portas. O primeiro é o hatch compacto, indicado para quem vive nas cidades e precisa estacionar o carro em vagas pequenas, para famílias menores e pessoas solteiras. As desvantagens estão nos acabamentos do veículo, o tamanho do porta-malas e a redução do conforto.
Hatch médio/esportivo: São carros mais desenvolvidos e mais caros que os do tipo hatch compacto. Tem mais detalhes, motor forte e são mais aprimorados.
Sedan: com uma carroceria separada em três partes: o motor, a cabine e porta-malas.
Van: Carro com tamanho maior, geralmente voltado para o transporte de muitos passageiros.
Conversível: Os carros conversíveis são um dos mais caros e podem ser encontrados nas mãos de poucos motoristas. São veículos usados para altas velocidades e costumam ser mais rebaixados. Um dos exemplos são modelos tipo Ferrari e Porsche.
Coupé/Cupê: Esse carro possui um desenho clássico muito encontrado nos carros esportivos. Por causa do desenho desse automóvel, muitas vezes ele fica com pouco espaço no banco de trás. Costumam ter apenas duas portas, mas é possível encontrar modelos com quatro.
Crossover: São os carros que misturam as carrocerias de carros de passeio com as caracteristicas de "offroad" dos SUV.
Furgões: É parecido com as vans, mas possui o foco no transporte de cargas. São encontrados os seguintes carros nessa categoria: Fiat Fiorino e Doblô, por exemplo.
Jipes: Carro feito para se locomover em terrenos mais complicados. Eles são ideais para esses terrenos por ter tração nas quatro rodas e uma suspensão elevada. Também possuem características maiores como as rodas e outros equipamentos automotivos. É usado por alguns exércitos.
Picapes: É um carro que possui uma caçamba grande e muitas vezes é desejada por pessoas mais jovens.
Carro Anfíbio: Possui esse nome porque, assim como os animais dessa classificação, tem facilidade de ficar na água e na terra. Não é uma tecnologia nova, pois desde o século 19 existe a tecnologia que faz um veículo transitar na água. Eles foram pensados inicialmente para servir aos exércitos, pois facilitaria a locomoção em missões que exigissem atravessar lugares alagados e até mesmo rios, sem problemas.
Carros elétricos (2003): Conhecidos por serem mais econômicos e menos poluentes que os carros a gasolina, os carros movidos por um motor de carro elétrico têm ganhado destaque por causa dos benefícios que podem trazer em longo prazo para o meio ambiente. Mas o que é um carro elétrico? São veículos que usam um motor elétrico para acionar as rodas.
Eles começaram a ser fabricados por medo do aumento do preço do petróleo, mas o apelo ecológico tem sido o mais pertinente para colocá-lo no mercado, à disposição do consumidor. É aparentemente um carro comum, mas que possui uma boa eficiência energética e praticamente não agride o meio ambiente. Ele funciona por causa de baterias que armazenam a energia química, que se transforma em elétrica. Essa é transformada em energia mecânica nos motores, o que permitirá a locomoção do automóvel. Uma das principais empresas responsáveis pela fabricação é a Tesla Motors, do co-fundador Elon Musk.
Classificação dos Carros Elétricos
Veículo elétrico a bateria: nesse caso o motor elétrico é alimento por uma bateria instalada no veículo.
Veículo híbrido: possui um motor elétrico para acionar as rodas cuja energia vem de uma banco de baterias. Ele recebe o nome de híbrido porque tem um motor de combustão para recarregar as baterias. Com ele há a redução de dióxido de carbono, hidrocarbonetos e monóxido de carbono. Apesar de poluir menos, o custo do produto é alto. Dentre os famosos veículos 'verdes' estão o Toyota Prius e o Lexus CT 200h. Outro modelo de carro híbrido é aquele que combina o motor a combustão com um sistema de ar comprimido (movido a 'ar'). Eles utilizam a energia armazenada num tanque de gás comprimido para movimentar o carro em baixas velocidades, enquanto usam o motor a combustão para velocidades maiores! Dessa forma há uma grande economia de combustível e redução da poluição.
Veículo de célula de combustível: energia elétrica obtida por meio de um processo eletro-químico fazendo com que a energia do hidrogênio seja convertida em eletricidade. Essa energia é o que alimenta os motores elétricos.
Trólebus: ônibus elétrico movido por meio de hastes sob a carroceria. É uma solução econômica e que reduz bastante a emissão de poluentes na atmosfera.
Veículo solar: esse carro é abastecido por meio da energia solar por meio de painéis que transformam energia solar em eletricidade. Não são usados no cotidiano, mas como testes, para demonstrações e financiados por agências do governo e empresas.
♦ Audi ♦ Fiat ♦ Mitsubishi ♦ BMW ♦ Ford ♦ Nissan ♦ Chevrolet ♦ Honda ♦ Peugeot ♦ Citroën ♦ Jaguar Renault ♦ Dodge ♦ Lamborghini ♦ Volkswagen ♦ Ferrari ♦ Toyota ♦ Mercedes-Benz ♦ Hyundai ♦ Land Rover ♦ Kia Motors ♦ Mazda ♦ Harley-Davidson ♦ Lexus