Os meios de transporte são o reflexo da sociedade. Conforme o homem evoluía, a maneira de se transportar se transformava. Primeiro, a necessidade o fez pensar em meios básicos para ajudá-lo a construir botes para atravessar rios e usar animais como força de tração. Depois, a ciência o auxiliou: foram construídos meios de transportes mais rápidos, mais seguros e que chegavam cada vez mais longe, a ponto do homem conseguir chegar ao espaço.
Quando se trata de transportar pessoas, o automóvel é o principal meio de transporte do Brasil. Ele se tornou mais popular quando a indústria automobilística se instalou no país na década de 50. Desde então, o acesso se tornou maior, assim como o número de carros nas avenidas. A consequência de tantos carros nas ruas gerou os congestionamentos e também altos índices de acidentes nas estradas.
Apesar da evolução dos meios de transporte, o excesso de carros, ônibus e caminhões se transformou em um problema nos últimos anos. As grandes cidades possuem grande fluxo de pessoas circulando todos os dias. O tráfego por terra tem ficado mais lento, conforme o número de carros aumenta e o transporte coletivo não consegue suprir às necessidades da população: são lotados, circulam em quantidade insuficiente, não cumprem os intinerários e são muito mais lentos. Além disso, cresceram as emissões de gases que contribuem para o efeito estufa, ocasionado pela queima de combustíveis fósseis e responsáveis por grande parte da poluição do ar nas cidades.
Os meios de transporte podem ser divididos basicamente em três vertentes: terrestres, aquáticos e aéreos. Os terrestres são classificados em rodoviário, ferroviário e tubular. Os aquáticos podem servir para fins comerciais e para as necessidades básicas de algumas comunidades ribeirinhas, onde é o único meio. Já o aéreo, o mais recente, têm como vantagem a rapidez, a eficiência comercial e atualmente é o mais requisitado em viagens internacionais e nacionais. Além desses tipos populares, existem o transporte de cargas, o transporte tubular/dutoviário, transporte espacial, dentre outros.
No princípio, o homem se locomovia apenas caminhando. A pé, ele venceu grandes distâncias, muitas vezes descalço. À medida que se desenvolvia intelectualmente, pôde aperfeiçoar seu transporte anatômico, produzindo os primeiros sapatos com couro de animais para proteger os pés, o que dava resistência para chegar mais longe. Segundo alguns estudiosos, o primeiro meio de transporte inventado foi aquático, ainda na Pré-História. Para construir as canoas e botes usados para atravessar rios e lagos, os homens usavam troncos de madeira, bambus e juncos.
Um elemento muito importante é a roda: ela proporcionou, a partir de sua invenção, em 3000 a. C., na Mesopotâmia, uma revolução. Apesar de rudimentar e muito pesada, foi possível tornar o transporte mais eficaz quando elas foram aplicadas em carros tracionados por animais de grande porte, domesticados pelo homem.
Na antiguidade, foram construídas estradas, pavimentadas com pedras, para facilitar a passagem dos veículos com rodas para diversos fins (construção civil, comercial, político, social etc.). Os primeiros povos a construir estradas foram os egípcios, mas com certeza os que mais se destacaram foram os romanos, que tinham como intenção ligar Roma aos territórios dominados pelo seu grandioso império.
É possível que o transporte terrestre pioneiro tenha sido o trenó, uma espécie de prancha de madeira puxada por um animal doméstico, como cachorros ou mesmo por outras pessoas. A domesticação de animais inovou com o surgimento de transporte de tração animal: cavalos, burros, camelos e bois, por exemplo, passaram a ser usados para facilitar a locomoção humana.
Ao longo dos séculos, os povos foram encontrando meios que facilitassem a locomoção e a navegação. Um dos meios de transporte mais usados é o marítimo, principalmente pela sua capacidade de levar uma grande quantidade de carga entre um porto e outro. Visando melhorar a circulação de mercadorias. Em 1914 foi inaugurado o Canal do Panamá que reduziu a distância entre a América e a Europa.
Com a revolução industrial, começaram a surgir as ferrovias e as vias férreas em vários lugares no mundo. As ferrovias foram responsáveis pela ligação de vários países e possibilitaram a ligação de lugares remotos com os grandes centros da época. Além disso, o surgimento da aviação também reduziu a dependência do transporte marítimo.
Em 1852, o Barão de Mauá recebeu a concessão para criar uma linha férrea no Rio de Janeiro. A primeira estrada de ferro do país foi inaugurada em 1854 e ligava a Baía de Guanabara a Serra da Estrela. O setor ferroviário brasileiro foi crescendo até 1920, quando começou a crescer a malha rodoviária. Foi na Estrada de Ferro Mauá que rodou a primeira locomotiva a vapor do Brasil.
Até 1918, o Brasil importava carros montados, ou seja, não tinha indústria para a produção em massa de seus próprios automóveis. No ano seguinte, ele começou a importar as peças para montá-los. Posteriormente, a Ford e a General Motors abriram as primeiras linhas de montagem do Brasil.
Durante a Segunda Guerra Mundial, algumas empresas nacionais foram responsáveis pela produção de algumas peças de carro que supriam precariamente a necessidade do setor. No final do conflito europeu, Getúlio Vargas implantou uma política para incentivar o consumo de peças nacionais. Criou em 1952 a Subcomissão de Jipes, Tratores, Caminhões e Automóveis, proibiu a importação de peças parecidas com as produzidas pelas industrias nacionais e logo depois também impediu a entrada de veículos produzidos por outros países.
Porém, a industria automobilística brasileira só alavancou no decorrer do governo JK (1956/1961). Seu governo criou estradas por todo o país devido a produção de um sistema rodoviário que incidiu no aumento de carros e caminhões e no declínio dos trens e bondes. Além disso, ele também incentivou a instalação de empresas automobilísticas como a Ford e Volkswagen.
A segurança no trânsito é muito importante: motoristas e passageiros devem ter noções básicas de como podem prevenir acidentes. O uso do cinto de segurança é a mais básica de todas as recomendações, assim como manter as crianças em uma cadeirinha ideal para sua idade, manter a atenção na via e respeitar as regras de trânsito.
Além de manter a segurança, é importante que o condutor ande sempre com sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo. Confira uma série de dicas de trânsito para utilizar no seu dia a dia: