É o tipo de transporte feito sobre rodas que ocorre nas estradas (pavimentadas ou não). É realizado por meio de carros, ônibus, caminhões e motocicletas com o objetivo de fazer o transporte de cargas, pessoas ou animais de um determinado local para outro.
O início da construção de estradas está relacionada à criação dos primeiros veículos com rodas. Dentre as famosas estão a Estrada Real da Pérsia (uma das mais antigas do mundo), que tinha extensão de mais de 2.400 quilômetros à oeste da capital persa de Susa; e as estradas romanas, que foram importantes para o crescimento do Império Romano.
Estradas Romanas
As estradas contribuíram para o crescimento econômico do Império Romano. Assim, já no século V a.C. já havia uma lei que regulamentava a criação delas. No século IX d.C, Carlos Magno procurou reformar a rede viária da França, mas na época, não haviam pessoas dispostas a investir. As estradas estavam em condições ruins e apenas alguns veículos como carretas e carroças poderiam realizar o transporte. Por esse motivo, o tempo de viagem aumentava.
Mesmo com o problema de infra-estrutura, no período das cruzadas (século XII) as viagens foram intensas, mas demoradas. Quem não tinha condições poderia até morrer nesses lugares, mas os ricos tinham recursos, soldados, comidas e levavam tudo para que suas condições de viagem fossem melhores.
Com o desenvolvimento do transporte a partir dos séculos XVII e XVIII, surgiram novas técnicas para a construção de estradas. Houve um avanço até o século XIX que foi parado por causa do surgimento das ferrovias.
As rodovias modernas só começaram a se estabelecer no século XX devido a utilização do automóvel, cuja produção em escala industrial ocorreu em 1902, na Alemanha e no ano seguinte, nos Estados Unidos. Quando surgiu a Primeira Guerra Mundial, houve o aumento da produção dos veículos e novas variações começaram a surgir, tais como tratores, caminhões, etc.
O primeiro caminhão movido à gasolina do mundo foi o Daimler-Motoren-Gesellschaft, que começou a rodar pelas ruas da Alemanha, em 1896. Os responsáveis pela invenção foram Daimler e Maybach. O caminhão era simples com apenas um lugar para o motorista e tinha finalidade exclusiva de carregar mercadorias.
Inicialmente, o transporte rodoviário serviu para complementar o transporte ferroviário. Com o passar do tempo, houve um crescimento acelerado e várias ferrovias foram desativadas. Dentre os motivos disso foi a grande possibilidade do caminhão chegar a vários locais, entregar mercadorias diretamente para o consumidor, com mais agilidade.
Esse modal representa a maior parte do transporte de cargas e serviços no Brasil. A quantidade de mercadoria que atravessa o país por meio das rodovias é imensa. Além disso, a sua importância pode ser observada também pela quantidade de brasileiros que usam os ônibus diariamente de casa para o trabalho atravessando rodovias para executar esse trajeto.
A primeira rodovia asfaltada no Brasil foi inaugurada no governo de Washington Luís. Seu lema era “Governar é abrir estradas”. Chamada de Rodovia Rio-Petrópolis, tornou-se realidade em 25 de agosto de 1928. Atualmente, esse trecho adquiriu o nome do presidente. Até aquele momento, a transição entre a capital federal (na época Rio de Janeiro) e Petrópolis era realizada por caminho de terra.
Desde sua criação, esse transporte enfrentou dificuldades gigantescas para fluir, além do excesso de peso das cargas, os graves e recorrentes acidentes e a poluição.
Com relação ao transporte de cargas, esse é o tipo mais usado no Brasil porque é bem mais barato que o ferroviário. Além disso, apresenta vantagens e desvantagens:
As rodovias podem ter pista simples, quando os veículos a utilizam em dois sentidos para circular (mão dupla); pista dupla, quando há duas faixas divididas por uma barreira física ou pista múltipla com três ou mais faixas para movimentação. As rodovias são classificadas em:
Quem possui um veículo, deve pagar todos os anos um imposto ao governo do estado onde mora, o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), um dos custos que envolve o transporte rodoviário. A cobrança incide sobre qualquer um que possua um veículo automotivo, como carro, moto ou caminhão. A verba do imposto tem a finalidade de manter as condições das vias de acesso utilizadas pelos motoristas.
Além do IPVA, existem outros custos cobrados no transporte rodoviário, tais como seguro do veículo, pedágio, manutenção, combustível, custos administrativos e demais custos com o veículo.